A chave para o sucesso de uma empresa? As pessoas: para inovar, executar, administrar, liderar. Com o mundo virando de cabeça para baixo e as empresas tendo que pensar como se não houvesse caixa e promover mudanças significativas do dia para a noite. Dessa forma, o setor de gestão de pessoas foi mais um dos setores acelerados pela pandemia, renovando-se em um posicionamento de RH estratégico.
Com ações criativas implementadas de forma ágil para manter a organização viva em meio a uma crise mundial, empresas de todo o mundo começaram a pensar mais em questões de pessoal, talento, cultura e RH. Em outras palavras, o que significa o novo formato de gestão estratégica em que pessoas são colocadas em primeiro lugar?
Antigo RH
A transição da economia de indústria para uma baseada em serviços fez com que as pessoas se tornassem a matéria-prima mais importante da cadeia de produção. Ainda assim, a maioria das empresas adotavam uma abordagem “faça mais com menos” com o RH.
Dessa forma, este setor continuava com as funções de legislação trabalhista, benefícios, contratação, desligamento, entre outras tarefas administrativas. Não era um departamento onde os líderes normalmente procurariam ajuda com a estratégia. Entretanto, esta área possui informações privilegiadas e é um dos poucos capazes de transitar por diferentes setores da empresa, tendo uma visão geral da organização.
Novo RH
A partir de uma série de mudanças, décadas depois, com as mulheres deixando de ser apenas donas de casa para entrarem no mercado de trabalho, debates por equidade e maior dinamismo racial; além de questões éticas oriundas do movimento #MeToo, e mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal dos millennials — foi quando as coisas começaram a mudar.
Em Talent Wins (Harvard Review Business Press, 2018), livro de Dominic Barton, Ram Charan e o VP da Korn Ferry, Dennis Carey; os líderes argumentam o fato de que o recrutamento e o desenvolvimento devem ser funções centrais das empresas.
Por isso, a transição do papel de fiscalização de quem está batendo ponto para um mais estratégico na gestão de pessoas, não é um fim — mas um meio para o sucesso do negócio.
Quanto mais se fala em propósito de vida e valores coerentes da organização, o papel do RH estratégico é criar um elo entre os colaboradores e as metas da empresa. Portanto é prevciso engajar e motivar a equipe para ela caminhe e aja em uníssono em direção aos objetivos traçados.
Habilidades para um RH estratégico
Porém, como toda revolução, este novo papel está sendo conquistado por aqueles que desenvolvem habilidades específicas e inteligentes para serem incluídos na tomada de decisões da empresa. Portanto, veja algumas dessas skills relevantes para profissionais de RH:
- Criação dos próprios planos de ação para seu posicionamento na linha de decisão da empresa;
- Mensuração dos resultados das ações de RH e do impacto causado por elas;
- Utilização de tecnologias de gestão que colaborem para que a força de trabalho execute as estratégias da organização;
- Criação de um plano de desenvolvimento para aqueles que alcancem um alto desempenho ou potencial;
- Visão estratégica e atenção ao mundo ao redor para perceber mudanças e tendências do mercado.
Um dos principais fatores que causa perda de oportunidades de negócios e expansão da empresa é a falta de capacitação em idiomas da equipe. Isso ocorre principalmente nos setores chave, como turismo, finanças, TI, aeronáutica e saúde.
Ver o aprendizado de línguas como um investimento, e não apenas como um benefício, é crucial para o desenvolvimento constante linguístico e cultural dos colaboradores. Coniderando ainda um mundo em rápida transformação.
O aprendizado de línguas vai muito além do idioma em si, tocando em questões culturais, históricas e sócio-econômicas; facilitando a assimilação de soft skills para o relacionamento interpessoal dentro da própria empresa, além de ensinar maior empatia e capacidade de negociação com outros povos.
O próximo passo para posicionar-se como um profissional de RH Estratégico, é criar o planejamento estratégico de uma empresa. Isso, ao pensar nas melhores políticas de retenção de talentos, fortalecendo a cultura organizacional e o employer branding.
